Enquanto no Brasil está na moda ir a um culto evangélico muitos cristãos literalmente morreram por sua fé em 2012. Isso aconteceu em "países com uma forte presença do fundamentalismo islâmico e regimes comunistas totalitários". A afirmação é do sociólogo Massimo Introvigne, coordenador do Observatório Liberdade religiosa na Itália. De acordo com Introvigne, nesses países quem não se identifica com a religião nacional ou pertence ao cristianismo é visto como um traidor.

Com base em um estudo publicado pelo Centro "David Barrett" nos Estados Unidos, o professor concluiu que em 2012, foram assassinados por sua fé 105.000 cristãos. "Isso significa uma morte a cada cinco minutos", afirmou Introvigne.

De acordo com o sociólogo, as áreas de maior risco para um cristão são: Nigéria, Somália, Mali, Paquistão e partes do Egito. Nestes países há ainda um comunismo totalitário ao nível da Coréia do Norte. A "Intolerância no Ocidente", é exemplificada pelo caso de Asia Bibi, uma jovem camponesa condenada em novembro de 2010 à forca por ser cristã e não se curvar ao profeta Maomé. Ela ainda se encontra presa no Paquistão por causa da lei da blasfêmia.

Para o professor Introvigne, a “ideologia islâmica” obviamente se sente ameaçada pela voz dos cristãos e pela voz da Igreja e, portanto, seus lobistas estão fazendo campanha à intolerância e à discriminação.