Marta Suplicy diz que bancada evangélica é muito barulhenta
Posted on 16 de mai. de 2012 and filed under Assuntos Polemicos , Noticias , Noticias Atualizadas
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Relatora do projeto de lei que criminaliza a homofobia, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) pediu, nesta terça-feira (15), “pressão” da população para aprovar a lei e afirmou que a bancada evangélica, principal oponente do projeto, é “muito barulhenta”.
O projeto de lei 122/06 que visa criminalizar a homofobia foi “sepultado” pela senadora Marta Suplicy mas já tem “outro na manga” com as “mesmas diretrizes”.
Segundo a senadora, uma “maioria silenciosa” favorável ao projeto, ou pelo menos neutra, vai se posicionar se a população civil se posicionar a favor do projeto.
Marta tem tentado viabilizar a votação já em outras ocasiões na Comissão de Direitos Humanos na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), mas sem obter sucesso com grande oposição da bancada evangélica.
Segundo a senadora, os evangélicos da bancada representam “uma minoria que é muito barulhenta e se posiciona”. Ela alega que no país os homossexuais são vítimas de bullying e que o projeto vai inibir a violência.
Entretanto, Marta sofre críticas que não vem somente dos evangélicos. Grupos pró-família e outros líderes religiosos desfavorecem a sua posição. Na mídia, o colunista da Veja, Reinaldo Azevedo, expressa seu desfavorecimento afirmando que a lei é um “coquetel de incostitucionalidades”.
“A dita lei anti-homofobia, mesmo na versão amenizada que está no Senado, é um coquetel de inconstitucionalidades,” afirmou em seu texto intitulado “Será mesmo que o texto de Marta Suplicy de ‘combate à homofobia’ é aceitável? Resposta: ‘não’!”
“Pressão da sociedade” significa a organização de grupos da militância gay em favor da lei - e, obviamente, o silêncio de quem é contra o texto. E é evidente que se pode ser contra não por preconceito contra os gays, mas porque a lei ofende o bom senso e cria uma casta de aristocratas sob o pretexto de combater a homofobia”, completou ele.
Para a pesquisadora Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), existe o preconceito contra homossexuais no país e ele pode se traduzir em insultos, violências simbólicas e violência física contra os jovens homossexuais.
3 Comentários
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Ela classifica como 'barulhenta' uma bancada que se posiciona contra uma ditadura disfarçada de lei. Qualquer ditadura (gay ou evangélica) deve ser rechaçada pelos 'barulhos' da liberdade!!!
As religiões são a grande desgraça e culpada por inúmeras guerras ao longo de nossa história e até hoje. Por exemplo no nosso governo e campanhas eleitoras e o que vemos infelizmente é o uso da religião pela busca do poder a todas as custas e ainda há muito preconceito dentre o no nosso governo (cheio de hipocrisia) e fundamentalismo religioso que não sabe respeitar os espaços públicos (a fé é algo de foro íntimo e não para ser usado em meio público contra outras minorias ou pessoas diferentes).
Vivemos em um país em que somos filhos e netos da geração que brigou pelo direito de liberdade de expressão, pena que estes mesmos que conseguiram esta tal liberdade, confundiram com libertinagem de expressão onde se acha que se pode dizer tudo e fazer tudo sem medir as consequências do que poderá causar para sua geração futura, é isso que Marta quer causar, impacto achando que estará agradando uma maioria,mas na realidade é uma minoria, mas lá na frente onde ela não estará mais vendo o caus já terá tomado conta caso ela consiga, e ai poderá ser tarde, portanto tudo que tente destruir com a instituição família tem que ser rechaçado pela sociedade, uma mulher que não conseguiu segurar a sua própria família juntas no mesmo lar não serve como exemplo para criar leis para uma nação.