A Revista "Placar" teve a indelicadeza de crucificar o jogador Neymar. A capa será publicada em outubro e já causa reboliço em setores religiosos. Em nota a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) manifestou “profunda indignação” com a montagem com Neymar. Já a publicação diz reconhecer o princípio da liberdade de expressão, mas que “há limites objetivos no seu exercício”.

O diretor da Placar, Maurício Barros em entrevista ao site UOL afirmou que a intenção da revista com a imagem era questionar a posição de vilão em que Neymar foi colocado, frequentemente acusado de cai-cai, ou antiético. 

Segundo Barros o objetivo não era comparar o jogador com Jesus Cristo. “Acho que pode haver a comparação porque Jesus Cristo foi o crucificado mais famoso, mas a nossa analogia é com a execução, como a crucificação como elemento histórico de execução pública”, disse ele. 

No comunicado assinado pelo cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB e Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da entidade, afirma que “a fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente”. A nota termina dizendo que “isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação”.

No site Reclame Aqui já são registrados repúdios contra a publicação."Como Cristão, e em resposta ao ato desrespeitoso,passarei a boicotar os produtos que são anunciados na revista. Não quero financiar uma revista que não respeita a consciência religiosa e a fé da maioria dos brasileiros". Afirmou um internauta.