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Deputado Marcelo Aguiar demonstra revolta contra condenação de pastor iraniano

Posted on 28 de fev. de 2012 and filed under , ,

Membro da diretoria das Frentes Parlamentares Evangélica e da Família, o deputado federal Marcelo Aguiar (PSD/SP) demonstrou revolta contra a decisão da Justiça iraniana, divulgada esta semana, de condenar à morte o pastor iraniano Youssef Nadarkhani, por se recusar a negar sua fé em Jesus Cristo. Durante todo o ano passado o parlamentar lutou, ao lado de outros deputados cristãos e evangélicos, contra a prisão do iraniano e recebeu, da Embaixada do Irã no Brasil, a promessa de que não haveria nenhuma condenação relacionada à religião e fé.


“Não foi isso que o embaixador iraniano Mohsen Shaterzadeh nos prometeu no ano passado e não vamos ficar calados diante desse ataque à liberdade religiosa”, afirmou Marcelo Aguiar. O parlamentar, que é membro da Assembléia de Deus do Brás, pretende questionar, a Embaixada do Irã em Brasília acerca da condenação do pastor e cobrar o cumprimento dos acordos informais feitos com os parlamentares cristãos pelo embaixador. “Isso é muito preocupante porque não era a postura que esperávamos de um País com uma relação tão boa com o Brasil e cujos dirigentes afirmaram respeitar as diferenças religiosas”, criticou.

O deputado federal apresentou moção de repúdio contra a condenação do pastor iraniano, no ano passado, e participou de encontros com representantes do Ministério de Relações Exteriores (MRE), da Embaixada do Irã e do parlamento iraniano para questionar sobre o andamento do caso do pastor condenado por “apostasia”, por se recusar a se converter ao islamismo. Durante todo o processo, as informações dadas pelo governo iraniano eram de que não havia nenhuma condenação ou investigação motivada por diferenças religosas.
Youssef Nadarkhani foi preso em 2009 porque não quis que os filhos estudassem o livro sagrado dos muçulmanos - o Alcorão. Desde então, o iraniano, que se tornou cristão aos 19 anos de idade e três anos depois, já era pastor, fundou uma pequena comunidade cristã na cidade de Rasht, a noroeste de Teerã e foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica. Esta semana a Justiça divulgou que o pastor recebeu a sentença máxima: morte por enforcamento.

Para Marcelo Aguiar, o Brasil não pode deixar de ajudar o pastor cristão. “Entendo que temos que ter cautela para não ofender o Irã, mas nossa preocupação é com a garantia da vida do pastor, que não fez nada além de manifestar sua fé em Cristo. Vamos lutar por isso porque a única coisa que pode salvar Nadarkhani é a pressão internacional, principalmente de países como o Brasil, que tem boas relações diplomáticas com o Irã", defendeu.
O regime do Teerã não aceita que nenhuma pessoa nascida muçulmana possa deixar o islamismo e considera condenações à morte como “medidas educativas”, para evitar novas conversões. O pastor, por três vezes, recebeu proposta de abandonar o cristianismo e voltar para o islã, em troca da suspensão da pena de morte, mas não aceitou. “Não podemos permitir que essa morte aconteça”, cobrou Marcelo Aguiar.

O caso de Youcef não é único. Segundo o Informe de Liberdade Religiosa no Mundo de 2010, cerca de 350 milhões de cristãos sofrem perseguição ou discriminação no mundo, desses, 200 milhões enfrentam perigo de morte.

  Assessoria de Imprensa Marcelo Aguiar|Pátio Gospel Noticias

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