Cinqüenta anos depois da chegada da pílula anticoncepcional ao mercado americano, milhões de mulheres no mundo inteiro ainda vivem sobre influencia dos preceitos da Igreja Católica, que as proíbem de tomar o remédio.
Cerca de 98% das mulheres americanas com idade entre 15 e 44 anos utilizaram alguma forma de contracepção ao longo de suas vidas e 44 milhões tomaram a pílula em algum momento, segundo dados dos Centros de Controle de Doenças (CDC).
Menos de 5% dos católicos nos EUA utilizam os métodos anticoncepcionais autorizados pela Igreja, como o método do ciclo natural ou da abstinência.
Os protestantes, judeus e muçulmanos são menos conservadores, mas todas as grandes religiões acreditam que as relações sexuais têm como objetivo a reprodução.
Em 1968, dois anos após a aprovação da pílula, mesmo com o aviso tolerante de uma comissão de bispos e teólogos preconizando o crescimento das restrições contraceptivas, o papa Paulo VI manteve a proibição do uso do medicamento.
Para Bill Mattison, professor de Teologia da Universidade Católica de Washington a pílula não é o problema. “A Igreja não concorda é com as pessoas que querem manter relações sem procriar.”

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