A posse pública do segundo mandato do Presidente dos EUA Barack Obama aconteceu nesta segunda-feira (21/01). O presidente apoiando a mão sobre duas Bíblias teve no decorrer da cerimônia o nome de Deus sempre em evidência, seguindo, segundo especialistas uma tradição.

Obama fez uma mudança simbólica em uma antiga tradição, o juramento para o seu segundo mandato com a mão colocada em duas Bíblias, uma de Martin Luther King Jr. e outra de Abraham Lincoln. Quando o presidente Obama colocou a mão sobre essas duas Bíblias históricas acrescentou uma frase que não é mencionado na Constituição: “E que Deus me ajude.” Quatro palavras que estão atrás de um longo e intenso debate em os EUA .

Embora a frase tem sido usada nos tribunais federais desde 1789, a primeira evidência de seu uso em um juramento presidencial com Chester Arthur chegou em setembro de 1881. Desde então, todos os presidentes, incluindo Obama, seguiram o exemplo.

A abertura sempre incluiu a participação, orações e bênçãos de líderes religiosos evangélicos nos últimos dois séculos. Primeiro foram a cargo do capelão do Senado, mas, desde 1933, o presidente escolhe os participantes.

A bênção final foi feita pelo Reverendo Luis Leon, reitor da igreja de San Juan, uma congregação episcopal localizado na Lafayette Square, em frente à Casa Branca. Leon é um defensor do casamento gay.

Um pastor evangélico conservador, o reverendo Louie Giglio, de Atlanta, era a pessoa que ia ter esta  participação, mas foi transferido devido à pressão da comunidade gay sob alegação de pregar durante anos na defesa no ponto de vista bíblico, que é contra o casamento gay.

Em seu discurso Obama defendeu suas idéias de programa com base na Constituição: “O que une essa nação não é a nossa cor da pele ou religião, o que nos torna únicos, o que nos faz EUA, é uma idéia articulada em uma declaração feita ao longo de dois séculos atrás “, disse ele.” E a crença de que todos os homens são iguais “, argumentou, e acrescentou que “a nossa liberdade é um dom de Deus que deve ser defendido por homens aqui na Terra “.