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Patrícia e Carlos: Ex-padre diz viver uma linda história de amor com noiva

Posted on 5 de fev. de 2012 and filed under , ,

Patrícia Viviane Rosa, 33 anos  e  Carlos Eduardo Souza, 38 anos, o ex-padre de Salto, interior paulista,  afirmam  viver uma vida feliz. “ Sou uma mulher apaixonada e feliz, mas tive que lutar por esse amor”. Afirma a noiva do ex-padre. Há três anos ele largou a batina de padre para seguir o seu sonho e parece que deu certo.


O padre conquistou o amor de Patrícia quando ela ainda se recuperava do fim de seu primeiro casamento. Da relação, lhe restaram três filhos.  Em busca de paz, ela procurou a Igreja Católica e foi assim que surgiu o que ela denomina de verdadeiro amor com o padre. “Eu não imaginava que era dentro de uma igreja, no altar, que eu iria me apaixonar perdidamente, como aconteceu. Foi tão difícil entender e aceitar este amor com um padre, mas não pude lutar contra ele”, afirma Patrícia.

Nas idas às missas, Patrícia conheceu e se aproximou de Carlos. Padre há muitos anos, o religioso sempre foi conhecido na cidade pela dedicação aos compromissos com a comunidade. As confissões e conversas fizeram com que a amizade entre eles se transformasse em amor. “Foi muito difícil, mas depois de muito bate-papo, desabafos, eu resolvi abrir meu coração e falei tudo que podia sobre meus sentimentos”, conta Patrícia sobre o padre.

A resposta que ela queria ouvir do padre não foi imediata. Patrícia teve que esperar alguns dias para saber se conseguiria viver seu amor com o padre. Depois de um mês de licença, Carlos Eduardo pediu afastamento do cargo e deixou a batina. “Eu tentei ficar longe, porque a minha vida religiosa era a coisa mais importante para mim. Deus faz parte da minha vida, foi muito mais complicado do que uma simples história de amor, fiquei dividido, mas me rendi ao coração”, explica o ex-padre.

Há três anos juntos, Patricia  e Carlos tem um filho de um ano, e o menino, nascido no dia de Natal, é chamado por eles de "uma benção de Deus". Para o sustento da família, Patrícia montou um comércio pequeno, enquanto o ex-padre, desempregado, ajuda na construção da casa, onde pretende viver com a família. “A nossa situação não é fácil, temos dificuldades, somos uma família de seis pessoas. Mesmo assim, é a realização de um sonho, pois há muito amor e logo terá as bênçãos de Deus”, revela o ex-padre.

A união do casal será celebrada na igreja onde a paixão começou. O ambiente é familiar principalmente para ele, mas, desta vez a emoção será diferente. O ex-padre ocupará uma posição distinta a que estava habituado há alguns anos: a de noivo. O casamento está marcado para 21 de abril.

Sem preconceito com o ex-padre

Ambos relatam que a história de amor deles foi e continua sendo uma história respeitada na cidade. “Nunca tivemos problemas com isso. Aqui em Salto, todos conhecem a história do ex-padre e ficaram felizes com nossa união. Quando saímos às ruas da cidade, todo mundo fica curioso, para conhecer nosso bebê”, conta Patrícia.

Mesma história do padre

Segundo a Associação Sem Rumos, entidade destinada a auxiliar famílias de ex-padres, mais de cinco mil párocos já deixaram o sacerdócio no Brasil para se casar.

Porque os padres não podem se casar?

A princípio, padre não se casava por opção, para dedicar 100% do tempo e das energias à oração e à pregação - da mesma forma que Jesus Cristo. Em 1139, ao final do Concílio de Latrão, o matrimônio foi proibido oficialmente a padres da igreja. Embora a decisão tenha se apoiado em passagens bíblicas - como "É bom para o homem abster-se da mulher" (presente na primeira carta aos Coríntios).

Uma das razões mais fortes foi o que, já naquela época, ditava as regras da humanidade, o dinheiro. Na Idade Média (do século 5 ao 15), a Igreja Católica  alcançou o auge do seu poder, acumulando muitas riquezas, principalmente em terras. Para não correr o risco de perder bens para os herdeiros dos membros do clero, o melhor mesmo era impedir que esses herdeiros existissem. Isso não fez muita diferença para os monges, que, por opção, já viviam isolados em mosteiros, mas em algumas paróquias a proibição gerou discórdia dos padres. A maior delas ocorreu no começo do século 16 e foi uma das razões pelas quais o cristianismo passou pelo seu maior racha: Martinho Lutero rompeu com o papa e criou a Igreja Luterana, que permitia o casamento  dos seus pastores - e permite até hoje.

  G1|Pátio Gospel Noticias

8 Comentários

  1. A respeito do celibato sacerdotal, sobre ter sido inventado pela Igreja para que os padres não possuíssem herdeiros e acumulassem sempre mais riquezas, é uma “lenda negra” propagada em meios protestantes e modernistas.

    Ora, se isto é verdade, então São Paulo deve ser acusado desta manobra maquiavélica, visto que ele mesmo recomendou:

    “A respeito das pessoas virgens [...] dou o meu conselho, como homem que recebeu da misericórdia do Senhor a graça de ser digno de confiança. Julgo, pois, em razão das dificuldades presentes, ser conveniente ao homem ficar assim como é. Estás casado? Não procures desligar-te. Não estás casado? Não procures mulher” (I Coríntios 7,25-27).

    O que dirão, diante desta recomendação de São Paulo ao celibato, aqueles que dizem que a Igreja inventou este dom para segurar seus bens materiais? Ao contrário, São Paulo explica que é melhor ao sacerdote permanecer sem mulher alguma (como ele mesmo fez), para que possa preocupar-se tão-somente com sua comunidade, e dedicar-se a ela com mais vigor.

    O sacerdote que fosse casado teria de se preocupar com sua família, além da comunidade que lhe foi confiada e da qual ele é pai (porque é isso que o padre é: pai daquelas almas que lhe foram confiadas por Deus). Isto exigiria esforço em demasia, e poderia danificar a atenção devida a uma e a outra. Por isso são Paulo recomenda o celibato ao ministro sagrado:

    “Quisera ver-vos livres de toda preocupação. O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, e como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar à sua esposa” (I Coríntios 7,32-33).

    O celibato sacerdotal sempre existiu na Igreja, desde os primeiros séculos. São Paulo, por exemplo, era celibatário. Mais tarde, como muitos quisessem negar a eficácia do precioso dom do celibato sacerdotal (eram os chamados “nicolaítas”), a Igreja passou a exigir de todos os sacerdotes de Rito Latino o celibato sacerdotal. Isto foi no século XI, no Pontificado de São Gregório VII, um dos maiores e mais paradigmáticos Papas da História da Igreja, a quem muito devemos até hoje. Este grande Papa muito combateu aqueles nicolaítas que questionavam o celibato sacerdotal.

    O celibato sacerdotal é, antes de mais nada, um dom. Um dom precioso, concedido por Deus a Sua Santa Igreja. Somente à luz do exemplo de Cristo é que se pode entender o celibato sacerdotal.

    Ora, Cristo é o Sumo Sacerdote (Hebreus 4,14) e exemplo máximo para todo ministro sagrado. E Ele, Cristo, optou por uma vida de celibatário; e não só optou, como recomendou-a aos seus:

    “Há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda” (João 19,12).

    O sacerdote se insere neste último grupo de eunucos: é por amor ao Reino dos Céus que ele opta pela renúncia ao exercício de sua sexualidade, para que assim possa estar mais livre e mais despreocupado, de tal maneira que mais eficazmente desempenhará sua função de ministro sagrado. E Nosso senhor Jesus Cristo sabia que muitos se oporiam a isto (como os protestantes e modernistas), tanto que antes mesmo dissera:

    “Nem todos são capazes de compreender o sentido destas palavras, mas somente aqueles a quem foi dado” (Mateus 19,11).

    Como não ver aí aqueles que se opõe ao celibato?

     
  2. Os sacerdotes celibatários estao em excelente companhia: Sao Paulo, Sao Joao e até mesmo o próprio Jesus Cristo.

    Já os pastores protestantes preferem seguir o desobediente e alcóolatra Lutero, o assassino Calvino, os estelionat´rios Edir macedo, Valdemiro Santiago, Silas malafaia, RR Soares, etc.

     
  3. Anônimo diz:

    Os padres pedófilos que o digam!Qual é mané?É por isso que há tantos escãndalos sexuais na Igreja Católica.Com aval do PAPA é claro!!

     
  4. 1 Timóteo 3ouvir
    Eis uma coisa certa: quem aspira ao episcopado, saiba que está desejando uma função sublime.
    Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez, sóbrio, prudente, regrado no seu proceder, hospitaleiro, capaz de ensinar.
    Não deve ser dado a bebidas, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado;
    deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade.
    Pois quem não sabe governar a sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus?
    Não pode ser um recém-convertido, para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio.
    Importa, outrossim, que goze de boa consideração por parte dos de fora, para que não se exponha ao desprezo e caia assim nas ciladas diabólicas.
    Do mesmo modo, os diáconos sejam honestos, não de duas atitudes nem propensos ao excesso da bebida e ao espírito de lucro;
    que guardem o mistério da fé numa consciência pura.
    Antes de poderem exercer o seu ministério, sejam provados para que se tenha certeza de que são irrepreensíveis.
    As mulheres também sejam honestas, não difamadoras, mas sóbrias e fiéis em tudo.
    Os diáconos não sejam casados senão uma vez, e saibam governar os filhos e a casa.
    E os que desempenharem bem este ministério, alcançarão honrosa posição e grande confiança na fé, em Jesus Cristo.
    Estas coisas te escrevo, mas espero ir visitar-te muito em breve.
    Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.

     
  5. 1 Timóteo 3ouvir
    Eis uma coisa certa: quem aspira ao episcopado, saiba que está desejando uma função sublime.
    Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez, sóbrio, prudente, regrado no seu proceder, hospitaleiro, capaz de ensinar.
    Não deve ser dado a bebidas, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado;
    deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade.
    Pois quem não sabe governar a sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus?
    Não pode ser um recém-convertido, para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio.
    Importa, outrossim, que goze de boa consideração por parte dos de fora, para que não se exponha ao desprezo e caia assim nas ciladas diabólicas.
    Do mesmo modo, os diáconos sejam honestos, não de duas atitudes nem propensos ao excesso da bebida e ao espírito de lucro;
    que guardem o mistério da fé numa consciência pura.
    Antes de poderem exercer o seu ministério, sejam provados para que se tenha certeza de que são irrepreensíveis.
    As mulheres também sejam honestas, não difamadoras, mas sóbrias e fiéis em tudo.
    Os diáconos não sejam casados senão uma vez, e saibam governar os filhos e a casa.
    E os que desempenharem bem este ministério, alcançarão honrosa posição e grande confiança na fé, em Jesus Cristo.
    Estas coisas te escrevo, mas espero ir visitar-te muito em breve.
    Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.

     
  6. Sr. Vittor diz:

    Padre nao tem órgãos sexuais? Padre nao tem desejos? Como pode ser certo ir contra a natureza? Que estupidez! Uma pessoa aceitar reprimir desejos naturais a vida toda por nada... O homem (humanidade) é um ser inteligente? Tenho minhas dúvidas...

     
  7. Anônimo diz:

    So fico chocada com a hipocrisia, a falsa moral, a biblia é clara com respeito ao casamento, ela diz :Que é melhor que o homem se case, do que viver abrasado.Claro que o padre é um homem comum, que tem desejos e outros, a hipocrisia que acho nesse caso é o fato de que alguem que se diz conhecedor da palavra de Deus, viva com uma mulher em pecado, porque se entendi bem, agora é que eles vao se casar diante de Deus.A e nao va me diser, que isso é normal, normal é pros olhos do mundo, nao estou dizendo que sou santa, só acho, que se um professor diz pra voce que 2+2=4, ele nao pode dar certo numa resposta 2+2=5 entendeu? Como a igreja diz pra voce o que é certo, e ela faz exatamente o contrario. Ele podia largar a batina e casar-se com ela antes de viver como marido e mulher.E outra coisa quem é divorciado, nao pode casar na igreja como é que esse casamente vai acontecer na igreja... hipocrisiasssssss

     
  8. Anônimo diz:

    BLA BLA BLA

     

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