Não há dúvidas que o Twitter e o Messenger são ferramentas muito úteis para o desenvolvimento da comunicação. As igrejas, de olho nas mídias já usam os serviços para atrair os fiéis internautas.

Pastores de igrejas em Michigan, nos Estados Unidos, passaram duas semanas ensinando pessoas da congregação a usar o Twitter e mostrando como funciona o envio de mensagens de até 140 caracteres.

Além de servir como meio para cativar novos fiéis, o Twitter tem sido difundido dentro das comunidades religiosas também para que os integrantes criem perfis e os atualizem com suas mensagens.

A igreja também incentiva os fiéis a fazerem perguntas sobre assuntos relatados no estudo/pregação do dia para que o pregador responda aos questionamentos através do Twitter.

Nos cultos dominicais, mensagens de fé são “twittadas” pelo menos seis vezes durante as aulas e podem ser lidas em três grandes telas instaladas no local.

Em Nova York, o uso do Twitter na última Páscoa foi feito para relatar a passagem bíblica da morte e ressurreição de Jesus Cristo pelo microblog.

O pastor Samuel Biassi do Nascimento, da Primeira Igreja Batista de Bauru aproveita a funcionalidade do Messenger, segundo ele, a igreja não pode abrir mão da tecnologia. “Eu penso que os avanços tecnológicos são reflexo da sabedoria e da criatividade que Deus deu ao homem. Hoje, a Internet tornou-se parte do meu cajado” analisa.

Daí até a transmissão do culto pela web foi um pulo. Atualmente, todos os cultos da Igreja são transmitidos ao vivo por meio do site, alcançando outros países, como Suíça, Estados Unidos e Alemanha, que assistem aos cultos pela internet.

 “Isso gera um fator emocional muito grande porque dá uma sensação de proximidade. A Internet tem uma força muito grande em termos de afetividade”, frisa. O próprio pastor sentiu isso quando esteve no Oriente Médio, em 2008. Do Iraque, ele conversou ao vivo com a igreja durante um culto no com o uso de um notebook e uma webcam.

 “Esperei até às 2h da madrugada para isso, mas valeu a pena. Todos da igreja me viam e eu via a igreja”, relata Samuel, que estava acompanhado de um monte de iraquianos querendo ver como era o Brasil.

Terra|Jornal Cidade de Bauru