Uma semente chamada gentileza
Posted on 4 de nov. de 2009 and filed under Assuntos Polemicos
Dar a preferência no trânsito, segurar a porta aberta para alguém e cumprimentar as pessoas que passam. Desses três atos, quais você costuma fazer? Se a sua resposta é nenhum você não é uma exclusividade. São atos não mais utilizados nos dias de hoje em que a pressa e o estresse têm afetado as vidas do século XXI.
Se ser gentil já é tão difícil, mais difícil ainda é conviver com a falta de gentileza dos outros. Principalmente ao dar com uma porta fechada na cara, ter a lataria do carro amassada por um apressadinho ou passar pela sensação de ser invisível.
Um estudo da Universidade do Estado da Califórnia fez uma experiência que comprovou que o cotidiano das grandes cidades não faz nada bem à cortesia. Foi observado a relação entre pressa e gentileza em 36 cidades americanas, avaliando a frequência de gestos como devolver uma caneta que caiu acidentalmente, ajudar uma pessoa cega a atravessar a rua ou colocar na caixa de correio uma carta perdida. Nova York, terceira cidade mais rápida no estudo, foi considerada a menos gentil. RoRochester, no mesmo Estado, com um compasso de vida bem mais lento, foi a mais prestativa.
Em um outro estudo a experiência visou observar a diferença que faz na vida das pessoas a prática da gentileza, foi pedido aos participantes que praticassem ações gentis durante dez semanas. Todos registraram aumento na felicidade durante o estudo. Os que praticaram ações variadas, como se oferecer para ajudar a lavar a louça, fazer elogios ou segurar a porta aberta para um estranho passar, registraram níveis mais altos e prolongados de felicidade, em comparação com quem repetiu sempre a mesma atitude com diferentes pessoas.
O mecanismo que explica essa relação foi mais esclarecido por um estudo da Universidade Hebraica, em Israel, de 2005. A gentileza está ligada ao gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar.
Como podemos ver ser gentil vale a pena, e não é tão difícil assim, experimente em seu dia-a-dia, um obrigado, boa tarde, boa noite, até mais, não fará mal a ninguém, tente.
Se ser gentil já é tão difícil, mais difícil ainda é conviver com a falta de gentileza dos outros. Principalmente ao dar com uma porta fechada na cara, ter a lataria do carro amassada por um apressadinho ou passar pela sensação de ser invisível.
Um estudo da Universidade do Estado da Califórnia fez uma experiência que comprovou que o cotidiano das grandes cidades não faz nada bem à cortesia. Foi observado a relação entre pressa e gentileza em 36 cidades americanas, avaliando a frequência de gestos como devolver uma caneta que caiu acidentalmente, ajudar uma pessoa cega a atravessar a rua ou colocar na caixa de correio uma carta perdida. Nova York, terceira cidade mais rápida no estudo, foi considerada a menos gentil. RoRochester, no mesmo Estado, com um compasso de vida bem mais lento, foi a mais prestativa.
Em um outro estudo a experiência visou observar a diferença que faz na vida das pessoas a prática da gentileza, foi pedido aos participantes que praticassem ações gentis durante dez semanas. Todos registraram aumento na felicidade durante o estudo. Os que praticaram ações variadas, como se oferecer para ajudar a lavar a louça, fazer elogios ou segurar a porta aberta para um estranho passar, registraram níveis mais altos e prolongados de felicidade, em comparação com quem repetiu sempre a mesma atitude com diferentes pessoas.
O mecanismo que explica essa relação foi mais esclarecido por um estudo da Universidade Hebraica, em Israel, de 2005. A gentileza está ligada ao gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar.
Como podemos ver ser gentil vale a pena, e não é tão difícil assim, experimente em seu dia-a-dia, um obrigado, boa tarde, boa noite, até mais, não fará mal a ninguém, tente.
Fonte:
Istoé nº2082
2 Comentários
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Acho que a última.
Mas concordo contigo...a gentileza é um trofeu.
beijos, Maria Souza - Porto Alegre - RS
obs.: tempos atrás a Ana fez uma matéria sobre o ato de ser gentil. Ficou tão lindo que levei para meu blog.
faço as três, por vezes até embaraço alguns cavalheiros, dando-lhes a dianteira e segurando a porta rsrsrsrs
nesse aspecto sou gentil, a situação de ser mulher é que por vezes desconcerta os homens alvo dessa gentileza ocasional...
olhe, lembrou-me uma em que esperava o elevador e um senhor de idade também, eu dei-lhe passagem e ele fez-me o mesmo...andávamos ali a hesitar até as portas começarem a fechar e avançámos ambos...
resultado: ficámos entalados, lado a lado na porta!
rsrsrsrsrsr